Jennifer Nayara foi morta em janeiro de 2016, no Inferninho, na capital. Amiga de infância e jovem de 19 anos são acusadas do assassinato.
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Gabriela Antunes e Emilly Karolyn acusadas caso manicure Jennifer (Foto: Graziela Rezende/G1 MS) |
A segunda audiência sobre o assassinato da manicure Jennifer Nayara Guilhermete de Morais, de 22 anos, está marcada para o dia 2 de junho, quinta-feira, conforme publicação no Diário Oficial da Justiça de segunda-feira (23). Devem ser ouvidas as duas acusadas do crime: Gabriela Antunes dos Santos, de 20 anos, e Emilly Karoliny Leite, de 19 anos.
Testemunhas de acusação e defesa também serão interrogadas a partir das 13h45 (de MS), na sala de audiências da 2ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum de Campo Grande. A primeira audiência do caso foi no dia 12 de abril, quando sete testemunhas de acusação foram chamadas.
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Manicure foi encontrada morta em cachoeira de Campo Grande (Foto: Reprodução/ TV Morena) |
A manicure Jennifer Nayara foi encontrada morta no dia 16 de janeiro, com marcas de tiro em uma cachoeira do córrego Céuzinho, em Campo Grande. De acordo com as investigações, Gabriela Antunes dos Santos era amiga de infância e matou a manicure com ajuda de Emilly Karoliny.
Entenda o caso
O motivo do crime foi ciúmes de Alisson Patrick Vieira da Rocha, com quem Gabriela era casada na época do crime. Alisson teve relacionamento anterior com a vítima Jennifer e isso teria provocado ciúmes na acusada.
No dia do crime, Gabriela teria ligado para vítima dizendo que as duas precisavam conversar. Segundo a polícia, ela já estava com a adolescente de 16 anos no carro, pegou Emilly em casa e só depois buscou a vítima. Todas foram até o local do crime. Lá, a manicure foi executada.
O tiro teria partido de uma arma de Gabriela, Emilly teria ajudado e a adolescente ficado no carro. Ainda de acordo com a polícia, durante o trajeto do local de trabalho de Jeniffer até a cachoeira, todas as mulheres fumaram maconha, inclusive a vítima.
Apontado como pivô da morte de Jenifer, Alisson Patrick, que era casado com Gabriela na época, não foi indiciado pelo crime porque não ficou comprovada participação física ou intelectual. Ele disse que só soube do homicídio depois, segundo a Polícia Civil.
O único fato que faltou ser esclarecido durante a investigação foi qual arma Gabriela usou no homicídio. A acusada disse à polícia que usou a arma de Alisson e jogou na cachoeira do Inferninho, onde a vítima foi encontrada morta, mas o objeto não foi encontrado pela polícia. O ex-marido nega ser dono da arma.
Do G1 MS